terça-feira, 20 de março de 2012

Mitologia


Desde sempre, a oliveira tem estado associada a práticas religiosas, a mitos e tradições, a manifestações artísticas e culturais, a usos medicinais e gastronómicos. Na antiga Grécia, as mulheres, quando queriam engravidar passavam longos períodos de tempo à sombra das oliveiras. Da madeira das oliveiras faziam-se ceptros reais e com o Azeite ungiam-se monarcas, sacerdotes e atletas. Com as folhas faziam-se grinaldas e coroas para os vencedores.
A oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória.
Os egípcios, há seis mil anos, atribuíam a Ísis, mulher de Osíris, Deus supremo da sua mitologia, o mérito de ensinar a cultivar a oliveira. Na lenda grega Palas Atenea, Deusa da paz e sabedoria, filha de Zeus, era para os Gregos a mãe da árvore sob a qual teriam nascido Remo e Rómulo, descendentes dos Deuses e fundadores de Roma, tendo feito brotar a oliveira de um golpe e, na sua grande bondade, ensinado o seu cultivo e o seu uso.
Por sua vez Minerva oferece aos romanos este presente divino, asilo também da divindade.


A história do nome da cidade de Athenas explica o início da cultura do azeite de oliva. A mitologia conta que os deuses Atenea e Poseidon discutiram para saber quem teria a honra de dar o seu nome à cidade. Para esta decisão foi lançado um desafio: quem realizasse o feito mais útil aos humanos nomearia a cidade.
Poseidon, com um golpe sobre uma rocha, fez surgir um cavalo, animal útil para a guerra. Atenea, ficou muito impressionada com o feito de Poseidon, mas superou-o batendo a ponta da sua lança na terra. No local nasceu uma oliveira e a deusa ensinou então aos humanos a arte do cultivo da oliva e a produção do azeite.
Atenea transformou-se na deusa da agricultura e deu o seu nome à cidade. O seu feito fez do azeite de oliva um símbolo sagrado de paz. Os ramos das oliveiras trançados e transformados em coroa tornaram-se em símbolos de prémio nos jogos olímpicos.




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